Caso de MEGAESÔFAGO

Animal yorkshire fêmea de 2 anos, foi atendida na Clínica veterinária ANIMAL VALE, em São José dos Campos, Vale do Paraíba SP, com suspeita de corpo estranho em esôfago. Em sua anamnese foi relatado que com frequencia ela regurgitava saliva, e as vezes soltava comida horas após se alimentar.
Paciente foi encaminhada para radiografia simples, onde foi encontrado dilatação em porção final do esôfago, com presença de alimentos .
O megaesôfago tem como característica a regurgitação de alimentos e líquido, associados com perda de peso e como consequência pneumonia por aspiração.
Sobre a sua patogenia ele pode ser congênito ou adquirido, na forma congênita sugere-se que a função aferente esteja alterada; também pode aparecer em cães que apresentam persistência do arco aórtico persistente ou mistenia gravis. Na forma adquirida existem várias possibilidades, dentre elas alterações em tronco encefálico, doenças sistêmicas, miastenia gravis na qual ocorre destruição imunomediada dos receptores da acetilcolina, miosites, hipoadreno, hipotiroidismo, lupus.
O diagnóstico pode ser firmado rapidamente através de radiografias simples e com o uso de contraste de bário no alimento, se o exame neurológico apresentar alterações em nervos periféricos, botulismo ou neuropatia periféricas generalizadas devem ser consideradas.Outra possibilidade e a Disautonomia quando é apresentado o paciente com sinais de dinfunção autonomica.
O tratamento se baseia no manejo adequado ( pequenas quantidades de comida, várias vezes ao dia ), manter  o animal em pé por pelo menos 30 minutos após alimentar. E quando tiver uma doença de base ela deve ser tratada.

presença de acúmulo de alimento no esôfago.

LITERATURA CONSULTADA :

BSAVA Manual of canine and feline NEUROLOGY  3a ed. Platt