sábado, 21 de agosto de 2010

Estenose degenerativa Lombossacra


Várias doenças medulares  podem estar envolvidas na região espinhal lombossacra. O excesso de atividade sobre L7-S1 provoca um ou mais eventos, entre eles : Protusão (Hansen tipo II ), hipertrofia do ligamento amarelo, subluxação da articulação e hipertrofia das superfícies articulares.
A estenose lombossacra é uma doença que acomete principalmente cães de raças grandes como o pastor alemão, labrador, boxer, rotweiler, etc. Esta síndrome pode ser congênita ou adquirida . Por se localizar onde passa a cauda equina, podemos ter diversos sintomas envolvidos nos animais acometidos.
RELATO DE CASO :
Paciente Meg, boxer fêmea de 6 anos, foi atendida na clínica veterinária ANIMAL VALE em São José dos Campos apresentando um quadro de inicio agudo de dificuldade de se levantar, fraqueza de membros posteriores, com dificuldade de caminhar.
EXAME FÍSICO :
Paresia de membros posteriores, função vesical normal, incomodo na extensão para trás dos m.posteriores, hiporeflexia patelar bilateral, déficit proprioceptivo em m.posteriores e dor a palpação sobre articulação lombossacra.
EXAMES :
Foi realizada radiografias simples em projeção latero-lateral, onde se verificou um diminuição de espaço (L7-S1), além de espondiloses em várias vertebras lombares. Na mielografia foi verificado ausência de passagem de contraste da coluna ventral em L6-L7, sendo a região da presença do cone medular.
O paciente foi encaminhado para uma cirurgia de laminectomia dorsal em L7-S1 . 
espondilose L6-L7, diminuição de espaço i.v.

                                              paresia e ataxia severa de membros pélvicos


                                       10 dias após a cirurgia, quando veio retirar os pontos  
Litaratura para consulta:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/cr/v29n1/a13v29n1.pdf 
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/bjvras/v46n4/v46n4a06.pdf
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1532-950X.1993.tb00359.x/abstract
Fundamentals of veterinary clinical neurology, Rodney S. Bagley.
Neurologia em cães e gatos, Valentina L. fernandez e Marco Bernardini.
          
                                             

2 comentários:

  1. Achei muito interessante essa caso, recuperação foi otima!
    Danielle

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  2. Olá Marcos, é a Carol aqui de Santos, filha da Mariza que trabalha com sua mãe. Tudo bom?
    Sua mãe comentou com a minha q vc tinha atendido um caso de Dioctophyma renale e tinha no seu blog, se for isso mesmo gostaria muito de ver, não consegui achar... Gosto bastante de nefro, estou fazendo um projeto com uma amiga pra implantação de hemodiálise no HOVET da faculdade.
    Ahh, bem legal o caso do megaesôfago, mais bacana ainda é o "mantenedor de cachorro em pé", nunca tinha visto! Parabéns!

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